sexta-feira, 15 de junho de 2012

Frank Gehry


Frank Gehry


Fonte: arq-you.com



Agora que ingressei na faculdade de arquitetura pude conhecer o trabalho admirável de diversos arquitetos. Frank Gehry é um dos que tem me impressionado muito ultimamente. Um dos grandes mestres da arquitetura contemporânea, e um dos expoentes do desconstrutivismo, recebeu o Pritzker Prize em 1989.


Gehry Residence (1971)

Fonte: weburbanist.com
E por que não começar pela sua própria casa? Na minha pesquisa sobre sua obra, parece ser esta a primeira que representa o gênio do arquiteto. Apesar de que o próprio Gehry nega que seja um projeto desconstrutivista, essa é considerada uma das primeiras obras de tal escola, uma obra de vanguarda: muito a frente do seu tempo, que iria definir toda uma geração de arquitetos.
É uma construção extremamente experimental. Gehry se utilizou de materiais e conceitos até então nunca imaginados na arquitetura, sendo verdadeiramente à frente do seu tempo.



Venice Beach House (1986)

Entre 1971 e 1986 Gehry realizou diversos projetos, mas na minha opinião os mesmos não têm muito diferencial de projetos "normais", talvez devido à falta de pessoas que acreditassem no potencial do Gehry. Em 1986 pelo visto alguém acreditou, sendo executada essa obra, que assim como sua residência de 1971 possui um visual extremamente transgressor, já nos moldes do desconstrutivismo.

Fonte: Wikimedia

Vitra Design Museum (1989)

Acho que a partir desse projeto Gehry começa a definir seu estilo no campo da arquitetura. Pela primeira vez ele usava formas curvas, que mais tarde seriam tão presentes em suas obras.

Fonte: Wikimedia

Binoculars Building (1991)


Fonte: Wikimedia

Iowa Advanced Technology Laboratories (1992)


Fonte: Wikimedia

Disney Village (1992)

Fonte: Wikimedia

Olympic Fish (1992)

Fonte: Wikimedia

Frederick Weisman Museum of Art (1993)



Dancing House (1995)




Guggenheim Museum (1997)







Neurer Zolhof (1999)



Dz Bank Building (2000)


Experience Music Project (2000)




Gehry Tower (2001)


Weatherhead School of Management Peter B. Lewis (2002)


Richard B. Fisher Center for the Performing Arts (2003)



Walt Disney Concert Hall (2003)




Ray and Maria Stata Center (2004)



Hotel Marques de Riscal (2006)




IAC Building (2007)


Art Gallery of Ontario (2008)


Novartis Pharma A.G. Campus (2009)


Lou Ruvo Center for Brain Health (2010)



New York by Gehry (2011)
















quinta-feira, 14 de junho de 2012

A solidão é fera, a solidão devora

E hoje fez um ano da última vez que postei aqui (hoje porque estou postando de madrugada). Impressionante quanta coisa mudou. Tudo mudou. Mudei de cidade, ingressei na universidade e agora vivo uma vida bem mais solitária do que a que eu vivia...Mas no interior sou o mesmo. A nossa essência, apesar dos pesares, parece ser imutável.
Em meio a trabalhos da faculdade e madrugadas solitárias navegando, vou me construindo e desconstruindo aos poucos, morrendo e nascendo de novo. Me pergunto se algum dia vou poder bater no peito e afirmar que conquistei tantas coisas a ponto de não precisar lutar por elas, mas esse dia está tão distante que nem sequer posso enxergá-lo num horizonte distante...
E quanto aos planos, quantos deles deram certo? Será que existem realmente "marés de azar"? Não tenho problemas em desabafar isso aqui, visto que provavelmente ninguém irá ler (a não ser alguns errantes que vieram pelo google atraídos por Warhol ou Gaudi nos outros posts).
Mas no interior sou o mesmo. O mesmo cara assustado com o mundo, mas que espera muito da vida e só sabe sonhar, sonhar e sonhar...São nessas noites solitárias que esses sentimentos vêm à tona. Com a chuva batendo na janela, Pink Floyd no ouvido e na alma, e a incerteza do que se vai fazer amanhã.
E quanto àquele papo de que a solidão serve para fazer nós crescermos espiritualmente? É difícil evoluirmos quando nada dá certo. Nada. E só nos resta nós mesmos, a amargura e o sabor de fel de mais uma madrugada sozinho, com tantos e tantos desejos, tantas aspirações...
Agora só me resta escolher a música que combina mais com essa amargura:


Ás vezes sonhar tanto e apenas sonhar cansa. Cansa.
Quando se dependesse de você estaria tudo bem, mas faltam os outros.